Um imenso arquivo de imagens: práticas documentais e ficcionais na fotografia contemporânea

Sandra Vieira Jurgens

15 de Janeiro de 2011

A ideia de fotografar está intimamente associada à ideia de produzir um arquivo. Coleccionar fotografias é coleccionar o mundo.

A fotografia começa a reproduzir o mundo na altura em que a paisagem humana passa a estar submetida a um vertiginoso ritmo de transformação, documenta eventos únicos e dá testemunho do mundo em diferentes épocas, tornando-se um instrumento imprescindível na criação de arquivos em diferentes domínios, das ciências sociais e naturais, da historiografia, do direito, da antropologia.

É deste pensamento que parte a proposta desta conferência dedicada a redescobrir a relação da fotografia com a noção de arquivo e situar essa questão à luz das práticas artísticas de alguns autores contemporâneos que têm desenvolvido projectos artísticos baseados na apropriação de imagens documentais e na releitura desse legado, dando especial relevo ao “tratamento criativo de imagens de arquivo”.

 

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É directora e editora da plataforma online ARTECAPITAL (www.artecapital.net). Historiadora e crítica de arte publicou, nos últimos 10 anos, livros e ensaios sobre artistas portugueses, entrevistas e inúmeros textos sobre arte contemporânea em catálogos e publicações da imprensa especializada. É professora convidada do Mestrado de Design e Cultura Visual (Estudos de Fotografia) do IADE e colaboradora do Mestrado de Estudos Curatoriais da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.

Doutoranda da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, desenvolve actualmente o seu projecto de investigação na especialidade Arte Multimédia – Teoria da Imagem.