A República de Costa a Costa

Paulo Barriga

15 de Janeiro de 2011

A Primeira República Portuguesa está marcada por dois acontecimentos brutais: o regicídio e o assassinato de Sidónio Paes. Ambos os matadores são originários do Alentejo. E ambos se chamam Costa – um Alfredo Luís, outro José Júlio. A história dos homens que marcaram a História, mas que acabaram por lhe passar ao lado.

Museu da Tapeçaria

(Beja, 1968) – Jornalista free-lancer. Começou a carreira nas rádios e nos jornais locais. Trabalhou nas redacções do Diário do Alentejo, O Independente, Correio da Manhã e Visão. Foi fundador das revistas Imenso Sul, Alentejo Terra Mãe e A Outra Margem, da qual foi director. Participou, entre 1995 e 1998, no projecto EXPO’98. Primeiro enquanto redactor do Expo Informação (Público) e depois enquanto redactor do Diário da Expo (Diário de Notícias) e da Agência Expo de Informação. Publicou artigos e reportagens na Grande Reportagem, Expresso, SOL, Maxim, Vega – Mar & Aventuras, Fora de Série (Diário Económico), LX Metrópole, Livros, Express Paris, Focus, Atlântico. Fez crítica literária no Diário do Alentejo. E opinião em diferentes jornais.

Paulo Barriga publicou livros no campo da reportagem histórica e da etnografia: Castro Verde 20 Anos - A Revolução Transparente, Câmara Municipal de Castro Verde, 1997; Campos de Concentração - O Envolvimento Português na Guerra Civil de Espanha, Câmara Municipal de Barrancos, 1999; é co-autor do "cancioneiro" da tradição, revolta e utopia do Sul de Portugal No Paraíso Real, CM Castro Verde, 2000; é co-organizador do livro Artesão do Efémero, obra jornalística de Pedro Ferro, edição ImagemImenso, 2002; organizou e prefaciou o álbum de ilustrações e textos Cartas a Mariana, Cool Books, 2005; é autor do poema Os Sulitários, com fotografias de João Francisco Vilhena, Fundação Alentejo-Terra Mãe, Maio de 2006 e da antologia poética Flores da Planície, FATM, Novembro de 2006; coordenou as antologias literárias de Al Berto, Degredo no Sul, Assírio & Alvim, Junho de 2007 e de Fialho de Almeida, Amor?, 100 Luz, Outubro de 2007. Escreveu a Crónica do Regicida Invisível em Fevereiro de 2008, edição CM Castre Verde. Em Março de 2008 publicou na Guerra & paz o livro de reportagens Terra Vermelha. E em Novembro de 2008, na mesma editora, fez publicar com Alberto Franco a reportagem/perfil O Homem Que Matou Sidónio Paes. É autor das investigações históricas e das primeiras propostas de guião dos filmes e documentários sobre Salazar (SIC) e Sidónio Paes (RTP), ambos produzidos pela Valentim de Carvalho Filmes.