José António Leitão

11 de Dezembro 2010

Abrangendo o período que vai do ano de 1903 ao de 1924, a revista Ilustração Portuguesa oferece um insubstituível arquivo do primeiro quarto do século XX: da confirmação da expansão de Lisboa para norte,  através  da nova estrada da circunvalação (1903) e das “Avenidas Novas”, aos primeiros assaltos dos modernistas à cultura instituída, em 1921 (S.N.B.A., Diário de Lisboa, Ilustração Portuguesa) – pelo meio está a República do regicídio (1908), da revolução de Outubro de 1910 e das inúmeras revoltas, até  aquela de Maio de 1926 que conduzirá ao regime  que, em 1933, se reconhecerá na designação de “Estado Novo”. Presente desde a 1ª série, mas ganhando protagonismo  na 2ª (1906), a fotografia define a sua relação com o jornalismo, com a informação, com o desenho, com o artístico,  com a sociedade, com a cidade e a natureza,  com a visão e a imaginação, com o tempo (a actualidade, o passado, o momento, a História, a memória, a modernidade e os modernismos).

 
Ilustração Fotográfica

Casa da Cerca - Centro de Arte Contemporânea
Rua da Cerca, 2
2800-050 Almada

Luanda, 1962. Vive e trabalha em Parede (Cascais).

Licenciado em História, com a Variante de História da Arte, pela Universidade Nova de Lisboa (1984) e Mestre em História da Arte pela mesma Universidade (1990).

É Professor do Departamento de História e Teoria da Arte do Ar.Co - Centro de Arte e Comunicação Visual desde 1992.

Leccionou História da Arte nos Maumaus - Centro de Contaminação Visual (1995-96) e no Museu Nacional do Azulejo (1998-99).

Colabora com o Atelier de Lisboa - Escola de Fotografia e Centro de Artes Visuais desde 2010.

Publicou diversos textos em periódicos, obras colectivas e catálogos de exposições.