A comunicação propõe uma reflexão sobre o modo como o “arquivo visual”, especialmente o fotográfico, tem sido matéria de algumas práticas artísticas contemporâneas, destacando nestas uma dimensão política. As obras em análise, de Allan Sekula, Walid Raad, Daniel Blaufuks, José Luís Neto e Daniel Barroca, indiciam como o uso/investigação do arquivo e de imagens públicas, por parte dos artistas, é central para o desenvolvimento de uma dimensão crítica e interrogativa da visibilidade do arquivo. Defende-se que estes usos críticos criam formas de re-inscrição, quer estéticas, quer políticas, das imagens de arquivo na esfera pública.
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